DENÚNCIA: continua a sina dos Elefantes Brancos de Inhapi no Sertão alagoano
Com obras paralisadas há mais de 03 anos em pelo menos 03 comunidades rurais do município, o que seria uma fonte de “Água Doce” como foi batizado o programa, se transformou mesmo foi numa fonte de desperdício de dinheiro público.
O Portal de Noticias Sertão Curioso foi um dos único a denunciar a meses atrás esse descaso do poder público para com as famílias inhapiense que necessitam dessa obra em seu funcionamento. Vamos recapitular toda a história.
quase quatro anos, os sistemas de dessalinização estão sendo levados às comunidades rurais das regiões Agreste e Sertão de Alagoas. O Água Doce instala sistemas de dessalinização que filtram a água salinizada (água bruta) e transformam 40% do líquido em potável. Pois bem; parece um sonho né? Afinal de contas, levar água potável as comunidades rurais mais secas do nordeste, castigadas pela estiagem e que não contam com os serviços de encanação das empresas de fornecimento de água do estado, é algo esperado por todos os sertanejos que mesmo nos momentos de maior angústia e aflição, se renovam de fé e esperança.
O problema é quando a esperança se transforma em frustração, haja vista que é exatamente esse o sentimento que os moradores das comunidades Aruerinha, Lagoa do Algodão e Furnas no município de Inhapi estão sentindo desde a paralisação das obras dos 03 poços artesianos do Programa Água Doce que há mais de 03 anos, mais precisamente em Novembro de 2016, teve encerrada as obras ainda inacabadas, faltando construir, por exemplo, os reservatórios para os resíduos sólidos e fazer a instalação dos geradores e do dessalinizadores.
O programa que teve como padrinho em Inhapi o ex-deputado Ronaldo Medeiros e é gerido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), deveria ser uma fonte de “Água Doce” como bem foi batizado o programa, porém, graças ao completo abandono em que se encontra, acabou se transformando em outro tipo de fonte, a de desperdício de dinheiro público, já considerados por muitos, verdadeiros “elefantes brancos” inutilizados no meio do sertão alagoano, num dos lugares mais secos do nordeste brasileiro.
A Prefeitura alega que não tem responsabilidade quanto à paralisação das obras, haja vista, que se trata de um programa federal, porém, o que o governo municipal não explica é qual seria sua contrapartida para adesão ao programa, tendo em vista que grande parte do problema para continuidade das obras está meramente na falta da instalação elétrica necessária para funcionamento dos poços.
O fato é que nesse “jogo de empurra, empurra”, mais uma vez quem “paga o pato” é o...
Comentários
Postar um comentário